domingo, 7 de julho de 2013

O Baile de Halloween – parte um.

 O Baile de Halloween – parte um.



O Baile de Halloween – parte um.
A festa de Halloween estava fantástica. Bem decorada, com boa comida e todos fantasiados. Todos os alunos e convidados, ao entrarem no baile, viam uma grande faixa escrita: “BAILE DE HALLOWEEN – COM MUDSLIDE CRUSH e lemonade mouth”. Os garotos da Mudslide Crush já estavam lá – mas onde estava a banda que iria fazer a abertura?
Estavam desesperados atrás da vocalista.
– Ela prometeu que iria estar aqui. – Dominique reclamou, sentada com Lysander e Albus nos camarins improvisados, no fundo do ginásio, o mesmo lugar onde a equipe técnica ficaria. E isso incluía o irmão de Lysander, Lorcan.
– Talvez ela tenha se atrasado um pouco, só isso. – Albus falou, tentando acalmar a loira.
– Vamos pro palco em dez minutos, Alb! – Antes que ela pudesse falar mais alguma coisa, Scorp se jogou na cadeira ao lado da do moreno, ofegante e cansado.
– Não consigo achar em lugar algum. Já procurei por toda parte e nada de Rose.
Dominique cobriu o rosto com as mãos, sem saber o que fazer, e Lysander e Albus olharam para cima e soltaram um suspiro. Nesse momento, Lorcan entrou com vários fios na mão.
– Eu não tenho tempo! – Ele falava rápido e eles mal entendiam o que ele falava. – Esses idiotas da Mudslide Crush acabaram com meu sistema de som, eu tô dizendo, isso é SABOTAGEM!
– Não importa, Lorcan! – Sua irmã falou, sua voz lenta e arrastada. – Não podemos ir pra o palco seu nossa vocalista.
– Quem, Rose? Vi ela passando por aqui agora mesmo. – Todos eles se ajeitaram em suas cadeiras e encararam Lorcan. – Foi naquela direção. Parecia que ia vomitar.
Os quatro se levantaram e correram em direção ao único lugar que Rose poderia estar: o banheiro feminino.
E Johnny, de outro lugar no camarim, escutava e ria de tudo.
O diretor observava seu copo e a estranha fumaça que saia de dentro dele. Estavas prestes a beber o líquido quando Johnny Longbottom e Fred Weasley o cercaram.
– Então... – Johnny falou, passando a mão na fantasia de Napoleão Bonaparte do diretor. – parece que os limonadas furaram com o senhor.
O diretor olhou para seu relógio e então para o palco. Nada de Lemonade Mouth.
– Só um segundo. – Johnny e Fred bateram as mãos num bro-fist enquanto viam o diretor Granigan se afastar.
A Sra Brumford olhava para o relógio em seu pulso a cada segundo, e sua cara não era uma das melhores. Onde estavam eles? Onde estavam seus meninos? Ela não sabia. Assim que ela percebeu o diretor se aproximando, começou a dançar.
– Jennifer! – Ele a chamou, e ela riu, sua risada, escandalosa como sempre, chamou a atenção de algumas pessoas que logo viraram a cabeça. – Eu devo me preocupar? – Ele disse, apontando para o palco?
– Se preocupar? Nãããão! Tá tudo bem, eles já estão praticamente prontos. Ei, olha aquela fantasia, meu Deus! – Assim que o diretor se virou, a mulher saiu correndo para o outro lugar da sala, onde ele não podia achar ela. O diretor procurou por ela, mas não a achou.
– Não sei não... – Ele sussurrou, e então, foi tomar um ponche.
– ROSE! – Dominique chamava desesperadamente enquanto eles entravam no banheiro feminino. Scorp e Albus pararam na porta, sem querer entrar. – Cadê você, ruiva? – Ela parou em frente a uma porta que estava ocupada, mas, ao ver uma garota vestida de pinto saindo, se afastou. – Desculpa, Jennel.
Lysander andava de porta em porta abaixada, procurando as botas de Rose. Albus e Scorp murmuravam um com o outro na porta.
– Eu não vou entrar aí, é o banheiro feminino. – O moreno dizia.
– Ah, vai sim! – E então o loiro entrou, carregando o amigo.
Os dois entraram e Lysander se levantou.
– Achei ela!
Os quatros pararam na frente do banheiro que estava fechado.
– Rose? – Scorp perguntou, se aproximou da porta. – Como você está?
– Ah, estou ótima! – Sua voz soava abafada e sua respiração estava ofegante.
– ESSA É MINHA GAROTA! – Dominique levantou os braços e gritou com a resposta, enquanto Albus e Lysander começaram a sorrir. Mas Scorp continuou escorado na porta do banheiro dela, sem nenhuma reação.
– Só acho que seja melhor eu não ir para o palco. – Dominique gemeu e se apoiou na pia.
Uma garota fantasiada de vaso sanitário ia entrando no banheiro, mas foi barrada por Albus. “Já temos vasos suficientes aqui, tente o masculino”.
– Rose, nós ensaiamos essas músicas um milhão de vezes. Apostamos tudo o que temos nessas músicas.
– Eu estou com medo. – Ela sussurrou. Ela parecia fraca e vulnerável.
– Estamos todos com medo. – Scorp disse e se afastou da porta por um instante. – Ele suspirou e não sabia o que fazer, mas então algo em Dominique chamou a atenção do garoto. Ela usava um cinto, mas não um cinto normal, um cinto com vários ‘porta latinhas’ nele. – O que é isso?
Dominique olhou para o cinto e sorriu. Tirou uma lata de limonada de dentro dele e mostrou para o loiro.
– Legal, né? – Quando sua mão se levantou, Lysander segurou seu braço. Um sorriso tomava conta de seu rosto e seus olhos estavam arregalados.
Scorp pegou a latinha e se dirigiu à porta do banheiro mais uma vez.
– Rose... – Ele passou a lata para ela por cima da porta. A garota estreitou os olhos ao ver a limonada, mas pegou a lata. Seus dedos pálidos agarraram o metal. – nós acreditamos em você. – Ele respirou fundo e fechou os olhos. Falou em um tom que somente ela escutava. – Eu acredito em você.
O coração da ruiva falhou algumas batidas com aquelas palavras, e seu peito se encheu de coragem. Ela abriu a latinha e tomou a limonada em um gole só. Os quatro se afastaram da porta para que ela pudesse sair. A porta se abriu lentamente e Rose saiu de lá, sorridente e confidente.
– Eu estou pronta.
– É! – Albus e Dominique gritaram, se abraçando e depois abraçando Rose.
Os cinco subiram no palco escuro e se posicionaram, exatamente como haviam ensaiado. Rose no meio, Dominique à sua direita, Lysander à sua esquerda, Scorp atrás de Lysander e Albus ao lado do loiro, ficando, consequentemente, atrás de Rose. Ela tentava não tremer, mas era quase inevitável. Então, um holofote se acendeu e foi posicionado em Rose, que pôs a mão no rosto, tentando impedir a claridade de lhe cegar.
Os populares e as líderes de torcida os vaiaram, mas eles apenas se entreolharam, passando confiança entre si.
– BELAS FANTASIAS! – Johnny gritou, mesmo estando na frente do palco. – Ah, espera? Não estão usando fantasias. – Algumas pessoas riram de sua piada sem graça.
– Ei. – Fred o cutucou em suas costelas. – Para com isso.
Rose respirou fundo mais uma vez e olhou para Scorp. Balançou a cabeça, sinalizando que ele já podia começar, e então, começou a cantar.


O Baile de Halloween – parte um.
A festa de Halloween estava fantástica. Bem decorada, com boa comida e todos fantasiados. Todos os alunos e convidados, ao entrarem no baile, viam uma grande faixa escrita: “BAILE DE HALLOWEEN – COM MUDSLIDE CRUSH e lemonade mouth”. Os garotos da Mudslide Crush já estavam lá – mas onde estava a banda que iria fazer a abertura?
Estavam desesperados atrás da vocalista.
– Ela prometeu que iria estar aqui. – Dominique reclamou, sentada com Lysander e Albus nos camarins improvisados, no fundo do ginásio, o mesmo lugar onde a equipe técnica ficaria. E isso incluía o irmão de Lysander, Lorcan.
– Talvez ela tenha se atrasado um pouco, só isso. – Albus falou, tentando acalmar a loira.
– Vamos pro palco em dez minutos, Alb! – Antes que ela pudesse falar mais alguma coisa, Scorp se jogou na cadeira ao lado da do moreno, ofegante e cansado.
– Não consigo achar em lugar algum. Já procurei por toda parte e nada de Rose.
Dominique cobriu o rosto com as mãos, sem saber o que fazer, e Lysander e Albus olharam para cima e soltaram um suspiro. Nesse momento, Lorcan entrou com vários fios na mão.
– Eu não tenho tempo! – Ele falava rápido e eles mal entendiam o que ele falava. – Esses idiotas da Mudslide Crush acabaram com meu sistema de som, eu tô dizendo, isso é SABOTAGEM!
– Não importa, Lorcan! – Sua irmã falou, sua voz lenta e arrastada. – Não podemos ir pra o palco seu nossa vocalista.
– Quem, Rose? Vi ela passando por aqui agora mesmo. – Todos eles se ajeitaram em suas cadeiras e encararam Lorcan. – Foi naquela direção. Parecia que ia vomitar.
Os quatro se levantaram e correram em direção ao único lugar que Rose poderia estar: o banheiro feminino.
E Johnny, de outro lugar no camarim, escutava e ria de tudo.
O diretor observava seu copo e a estranha fumaça que saia de dentro dele. Estavas prestes a beber o líquido quando Johnny Longbottom e Fred Weasley o cercaram.
– Então... – Johnny falou, passando a mão na fantasia de Napoleão Bonaparte do diretor. – parece que os limonadas furaram com o senhor.
O diretor olhou para seu relógio e então para o palco. Nada de Lemonade Mouth.
– Só um segundo. – Johnny e Fred bateram as mãos num bro-fist enquanto viam o diretor Granigan se afastar.
A Sra Brumford olhava para o relógio em seu pulso a cada segundo, e sua cara não era uma das melhores. Onde estavam eles? Onde estavam seus meninos? Ela não sabia. Assim que ela percebeu o diretor se aproximando, começou a dançar.
– Jennifer! – Ele a chamou, e ela riu, sua risada, escandalosa como sempre, chamou a atenção de algumas pessoas que logo viraram a cabeça. – Eu devo me preocupar? – Ele disse, apontando para o palco?
– Se preocupar? Nãããão! Tá tudo bem, eles já estão praticamente prontos. Ei, olha aquela fantasia, meu Deus! – Assim que o diretor se virou, a mulher saiu correndo para o outro lugar da sala, onde ele não podia achar ela. O diretor procurou por ela, mas não a achou.
– Não sei não... – Ele sussurrou, e então, foi tomar um ponche.
– ROSE! – Dominique chamava desesperadamente enquanto eles entravam no banheiro feminino. Scorp e Albus pararam na porta, sem querer entrar. – Cadê você, ruiva? – Ela parou em frente a uma porta que estava ocupada, mas, ao ver uma garota vestida de pinto saindo, se afastou. – Desculpa, Jennel.
Lysander andava de porta em porta abaixada, procurando as botas de Rose. Albus e Scorp murmuravam um com o outro na porta.
– Eu não vou entrar aí, é o banheiro feminino. – O moreno dizia.
– Ah, vai sim! – E então o loiro entrou, carregando o amigo.
Os dois entraram e Lysander se levantou.
– Achei ela!
Os quatros pararam na frente do banheiro que estava fechado.
– Rose? – Scorp perguntou, se aproximou da porta. – Como você está?
– Ah, estou ótima! – Sua voz soava abafada e sua respiração estava ofegante.
– ESSA É MINHA GAROTA! – Dominique levantou os braços e gritou com a resposta, enquanto Albus e Lysander começaram a sorrir. Mas Scorp continuou escorado na porta do banheiro dela, sem nenhuma reação.
– Só acho que seja melhor eu não ir para o palco. – Dominique gemeu e se apoiou na pia.
Uma garota fantasiada de vaso sanitário ia entrando no banheiro, mas foi barrada por Albus. “Já temos vasos suficientes aqui, tente o masculino”.
– Rose, nós ensaiamos essas músicas um milhão de vezes. Apostamos tudo o que temos nessas músicas.
– Eu estou com medo. – Ela sussurrou. Ela parecia fraca e vulnerável.
– Estamos todos com medo. – Scorp disse e se afastou da porta por um instante. – Ele suspirou e não sabia o que fazer, mas então algo em Dominique chamou a atenção do garoto. Ela usava um cinto, mas não um cinto normal, um cinto com vários ‘porta latinhas’ nele. – O que é isso?
Dominique olhou para o cinto e sorriu. Tirou uma lata de limonada de dentro dele e mostrou para o loiro.
– Legal, né? – Quando sua mão se levantou, Lysander segurou seu braço. Um sorriso tomava conta de seu rosto e seus olhos estavam arregalados.
Scorp pegou a latinha e se dirigiu à porta do banheiro mais uma vez.
– Rose... – Ele passou a lata para ela por cima da porta. A garota estreitou os olhos ao ver a limonada, mas pegou a lata. Seus dedos pálidos agarraram o metal. – nós acreditamos em você. – Ele respirou fundo e fechou os olhos. Falou em um tom que somente ela escutava. – Eu acredito em você.
O coração da ruiva falhou algumas batidas com aquelas palavras, e seu peito se encheu de coragem. Ela abriu a latinha e tomou a limonada em um gole só. Os quatro se afastaram da porta para que ela pudesse sair. A porta se abriu lentamente e Rose saiu de lá, sorridente e confidente.
– Eu estou pronta.
– É! – Albus e Dominique gritaram, se abraçando e depois abraçando Rose.
Os cinco subiram no palco escuro e se posicionaram, exatamente como haviam ensaiado. Rose no meio, Dominique à sua direita, Lysander à sua esquerda, Scorp atrás de Lysander e Albus ao lado do loiro, ficando, consequentemente, atrás de Rose. Ela tentava não tremer, mas era quase inevitável. Então, um holofote se acendeu e foi posicionado em Rose, que pôs a mão no rosto, tentando impedir a claridade de lhe cegar.
Os populares e as líderes de torcida os vaiaram, mas eles apenas se entreolharam, passando confiança entre si.
– BELAS FANTASIAS! – Johnny gritou, mesmo estando na frente do palco. – Ah, espera? Não estão usando fantasias. – Algumas pessoas riram de sua piada sem graça.
– Ei. – Fred o cutucou em suas costelas. – Para com isso.
Rose respirou fundo mais uma vez e olhou para Scorp. Balançou a cabeça, sinalizando que ele já podia começar, e então, começou a cantar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário